NOTÍCIAS



Agropecuária

Concórdia tem caso suspeito de gripe aviária em galinhas de subsistência


SC soma quatro ocorrências sob investigação; Estado reforça que ainda não há foco confirmado.

Por Rafael Martini
22/05/2025 às 09h52 | Atualizada em 23/05/2025 - 17h52
Compartilhar


O município de Concórdia foi incluído no monitoramento nacional de gripe aviária após a notificação de um caso suspeito da doença em galinhas criadas em sistema de subsistência. A informação foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que atualizou o de controle na noite desta quarta-feira, dia 21.

O caso envolve aves mantidas em uma pequena propriedade rural, sem finalidade comercial, utilizadas exclusivamente para consumo próprio. Situação semelhante também foi registrada em Chapecó. Além desses dois municípios, há investigações em andamento em Ipumirim, também no Oeste, e em Garopaba, no Litoral Sul, onde a suspeita envolve um quero-quero, ave silvestre frequentemente monitorada por sua sensibilidade ao vírus.

Segundo o secretário estadual da Agricultura, Carlos Chiodini, os casos estão sendo acompanhados com rigor. No caso de Ipumirim, o material biológico coletado foi encaminhado ao laboratório do Mapa no último sábado, dia 18, e aguarda resultado oficial. As coletas foram feitas por técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

“Até o momento, Santa Catarina não tem nenhum foco confirmado de gripe aviária. Todos os casos estão sob investigação e o Estado mantém vigilância ativa conforme os protocolos nacionais de biossegurança”, destacou Chiodini.

A gripe aviária é causada pelo vírus influenza A e, embora raramente infecte humanos, sua presença em aves preocupa autoridades sanitárias pela possibilidade de mutações e pelos impactos econômicos, sobretudo na avicultura, setor essencial para a economia de Santa Catarina e para municípios como Concórdia, referência nacional na produção de proteína animal.

A recomendação das autoridades é que qualquer mortalidade anormal de aves domésticas ou silvestres seja imediatamente comunicada à Cidasc ou às secretarias de Agricultura dos municípios. O Estado reforça que não há motivo para pânico, mas sim atenção e colaboração no monitoramento da situação.




SEJA O PRIMEIRO A COMENTAR




VEJA TAMBÉM